Em 1870, surgem os primeiros sinais de transformação artística, através da influência da cultura francesa. As academias de Belas-Artes de Lisboa e Porto financiavam bolsas para a formação de artistas no estrangeiro principalmente para beberem as influências da cultura francesa, instalando-se em Paris.
Paralelamente, Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão converteram-se ao programa ideológico subjacente ao Realismo, apesar de ser insuficiente para influenciarem a pintura portuguesa, a tendência bem aceite em Portugal é a tendência naturalista da Escola de Barbizon que se prolongou no tempo até 1940.
O Naturalismo foi introduzido em Portugal por Marques de Oliveira (1853-1927) e Silva Porto (1850-1893), foram estagiários em Paris.
Napolitana, 1879. Marques de Oliveira
Charneca de Belas, 1879. Silva Porto
Apesar de neste período o Impressionismo está a tomar impulso na Europa. estes artistas assimilaram melhor o ideário realista, pois Silva Porto chegou a frequentar Barbizon e em Portugal juntamente com os seus seguidores formou o Grupo do Leão, de onde se destacaram:
José Malhoa (1855-1933)
Clara ou torcendo a roupa, 1903
O fado, 1910
Henrique Pousão (1859-1884)
Cecilia, 1882
Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929), é assumidamente anti-modernista.
O Grupo do Leão, 1855
Escultura
Soares dos Reis (1847-1889)
O desterrado, 1872
Teixeira Lopes (1866-1942)
Caim, 1889
A viúva, 1893
José Simões de Almeida (1844-1926)
D. Sebastião
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