Em periodo de I Guerra Mundial (1914-1918) a Suiça não foi flagelada pela guerra, deste modo tornou-se refúgio para muitos Europeus, Zurique tornou-se num destino seguro. Foi então que o poeta alemão Hugo Ball abriu um espaço de encontros culturais, o Cabaret Voltaire em 1915.
Neste contexto, surgem um grande números de performances com brutalismo, ou seja, música de ruídos.
Escreveram-se vários manifestos contra as vanguardas anteriores, mas foi em 1916 que Tristan Tzara (1896-1963) no Cabaret Voltaire, de forma irónica e aleatórea deixou cair uma gota de água sobre uma página, e caiu sobre Dada que baptizou o movimento.
O grupo Dada era composto inicialmente por Jean Arp (1887-1966), Sophie Taeuber (1889-1943) entre outros.
Em 1917, a vanguarda Dada era reconhecida internacionalmente pela irreverência das suas experiências, pois apelavam à distruição da ordem, valores e normas estéticas enraizadas.
Conceitos como non-sense e anti-arte surgiram para questionar o papel do artista e da obra de arte.
Em 1918, Tzara apresenta o Manifesto Dada, altura que o movimento já contava com:
Raoul Haussmann (1886-1971)
John Heartfield (1891-1968)
George Groz (1893-1959)
Kurt Schwitters (1887-1948)
Max Ernst (1891-1976)
Man Ray (1887-1968)
Francis Picabia (1879-1953)
Marcel Duchamp (1887-1968)
O movimento defendia que : "É arte tudo aquilo que o artista afirma como tal".
Como herança o Dadaísmo vai influenciar o Surrealismo, o Informalismo e a Arte conceptual, no culto pelo irracional e irreverente e principalmente pelo experimentalismo.
Roda de bicicleta, Marcel Duchamp, 1913
L.H.O.O.Q, Marcel Duchamp, 1919
A fonte, Marcel Duchamp, 1917
O secador de garrafas, Marcel Duchamp
A noiva despida pelos seus celibatários mesmo ou o grande vidro, Marcel Duchamp
Fontes:
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