A pintura Realista divide-se em duas tendências, uma de compromisso social e politico e outra mais focada na observação da natureza, denominada tendência naturalista.
Honoré Daumier (1814-1879) - A sua obra denúncia as duras condições de vida das pessoas.
A Rua Transnonain, 1834
A Lavadeira, 1863
Jean-François Millet (1814-1875) - A sua obra têm profundo sentido social, retratando o mundo camponês e quotidiano na sua simplicidade.
Angelus, 1858-1859
As respigadoras, 1857
Gustave Courbet (1819-1877) - Courbet é o mentor do movimento influenciado ideologicamente pelo poeta Baudelaire e por Proudhon.
Bonjour, Monsieur Courbet
Auto-retrato com cão preto, 1842
Enterro em Ornans, 1850
Interior do meu atelier, uma alegoria real, resumo de sete anos da minha vida de artista, 1854-1855
A revolução de 1848 derrubou a monarquia sendo proclamada a república, esta mudança fortaleceu e consolidou o Realismo como movimento artistico.
A Salon do mesmo ano foi aberto a todos os artistas, em que Millet expôs a sua obra dando impulso ao Realismo, consagrado posteriormente por Courbet, quando na Exposição Universal de Paris de 1855 foi negada a admissão da sua obra.
Como tal, não aceitando esta decisão Courbet ao seu estilo irreverente construiu um pavilhão alternativo que denominou como "Le Réalisme", foi desta forma consagrado o Realismo como arte que deve "ser capaz de reflectir os costumes, as ideias, o aspecto da minha época, ser não só pintor, mas também um homem, numa palavra: fazer arte viva. esse é o meu objectivo."
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