Em meados do século XVIII a sociedade sofre profundas mudanças. Com a queda do Antigo Regime, representativo das monarquias absolutistas Europeias, cuja representação suprema assentava no reinado de Luis XIV, denominado como o Rei Sol. O absolutismo concentrava o poder no clero e na nobreza, tratava-se de uma sociedade feudal baseada na economia rural.
Deste modo, estava instalado um ambiente revolucionário que propiciou um movimento filosófico, o Iluminismo, cujos ideais defendem o desenvolvimento do pensamento racional, da liberdade e do progresso cientifico como meio de alcançar a felicidade humana.
Inglaterra é o berço do Iluminismo com Locke, seguidamente implantou-se em França com enorme expressão pela mão de Voltaire, Diderot, Montesquieu e Rosseau. Implantou-se também na Alemanha através de Kant e Lessing.
A par do fenómeno do Iluminismo, dá-se a Revolução Americana contra o dominio inglês em 1773, que levou à independência da América em 1776 com constituição promulgada em 1777. Finalmente, em 1783 a Inglaterra reconhece a América como Estado independente.
As mudanças sociais são simultâneas e vertiginosas, surge o Liberalismo como doutrina política defendendo os direitos e liberdades individuais e a igualdade dos indivíduos perante a lei.
Neste sucessão de acontecimentos, o Iluminismo consolida-se através da critica das injustiças sociais, do absolutismo tirânico e da intolerância religiosa.
Os Iluministas implantam os seus princípios em todas as vertentes da sociedade, cultural, social e política.
Em 1789 inicia-se a Revolução Francesa, com a Tomada da Bastilha e a Declaração dos Direitos do Homem. Com o lema, “Liberdade, igualdade e fraternidade”, faz nascer o Estado Republicano, democrático, laico e burguês. Conseguido através da implantação do Liberalismo.
O Liberalismo consolidava uma sociedade divida em classes, capitalistas, burgueses e trabalhadores.
Neste contexto, a Revolução industrial acontece no final do século XVIII.
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