No século XVIII, surge o classicismo assim rompendo com as concepções do Barroco e Rococó, esta contestação racionalista fez com que a arte da razão nascesse.
Os grandes sinais de transformação chegam a partir de Inglaterra, onde se rejeitou o Barroco, dando origem a formas arquitectónicas mais puras e racionais.
Sir Cristopher Wren (1637-1723), foi uma notável figura da arquitectura inglesa deste período, exemplo disso é aCatedral de São Paulo, em Londres datada entre 1675-1710.
Os Diletantti surgiram como e consolidaram-se como grupo estudiosos de arte, tratavam-se de eruditos que divulgavam o clássico. Promoveram expedições à Grécia e ao Oriente, de onde trouxeram várias ruínas para Londres.
Desta iniciativa foram elaboradas publicações, como "As antiguidades de Atenas" de Stuart e Revett (1787), importantíssimas na implementação do Classicismo Europeu.
No século XVI, o texto de Vitrúvio teve várias interpretações como as de Vignola, Serlio e Palladio, este texto foi um grande impulsionador do clássico.
Palladio editou "Os quatro livros de arquitectura" (1570), disseminando o gosto pelo clássico.
No século XVIII, o estilo Palladiano teve o seu apogeu. Os espaços envolventes aos edificios recriavam paisagens ao gosto clássico.
O conceito de Jardim Inglês, foi descoberto por Sir Henry Hoare com os Jardins de Stourhead (1720).
As paisagens eram construídas para parecerem naturais, eram construídas pontes, lagos, árvores e edifícios históricos colocados e organizados para conseguir uma paisagem natural de forma artificial, o que proporcionava a criação de ambientes idílicos, rústicos e bucólicos.
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