As teorias de Laugier e Lodoli, evoluíram na defesa das formas geométricas puras e despojadas de decoração, deram origem a uma geração de arquitectos visionários.
Tais como:
J. J. Lequeu (1751-1823)
Etiénne Louis Boullé (1728-1799)
Claude Nicolas Ledoux (1736-1806)
Estes arquitectos projectaram diversas obras que não passaram do papel, como a "Casa de um guarda fluvial", "Cenotáfio a Newton", "Projecto da Igreja Metropolitana", "Salinas Reais de Chaux".
Estes visionários utilizam um novo conceito, a architecture parlante - arquitectura falante que transmite a função do edifício ao observador.
A expansão para os Estados Unidos, universaliza o Neoclássico.
O nome com mais destaque nos estados unidos é Thomas Jefferson (1743-1826), na Alemanha, Karl Shinkel (1781-1841) e na Inglaterra, John Nash (1752-1835).
Pintura e Escultura
Paris e Roma eram por esta altura os grandes centros de desenvolvimento do Neoclássico.
Os temas destas vertentes artísticas passavam pela representação de momentos históricos, heróicos, alegóricos e mitológicos.
As principais características são:
- A monumentalidade das obras;
- Composições simples e equilibradas;
- Aperfeiçoamento técnico;
- Desenho rigoroso;
- Tratamento da luz.
A razão deve em qualquer circunstância regrar a criação plástica. - O ideal de beleza Clássico.
Jacques-Louis David (1748-1825), tornou-se o principal pintor Neoclássico, era o "artista oficial" da Revolução e do Império Napoleónico. Obras como: "Napoleão atravessando os Alpes (1801)" e "Marrat assassinado (1793)" destacam ao longo da sua enorme obra.
Também outro grande artista deste período foi, Jean Dominique Ingres (1790-1867), utilizava o retrato sóbrio e inexpressivo bem como atmosferas sensuais e exóticas.
No que toca à escultura, Bertel Thorvaldsen (1770-1844) de origem dinamarquesa e radicado em Londres e António Canova (1757-1822) foram os grandes nomes neoclássicos. O processo criativo de ambos iria ao encontro do decalque das estátuas da Antiguidade.
Canova entendia que a arte clássica era a influência e o caminho a percorrer na construção de uma arte perfeita.
O belo ideal - O ideal de beleza.
Fonte:
Imagens - Simões Nunes, Paulo - História da Arte 12º ano
IBSN 972-680-470-1
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