Artista oriundo do circulo impressionista, aprendeu com Pissarro a luminosidade do plein air.
Ao deixar Paris fixou-se em Midi, onde cresceu como artista experimentando uma pintura que ia se afastando dos antigos pressupostos de seus companheiros impressionistas.
Cézanne ao longo do seu intensivo estudo da natureza, captou a energia e permanente mudança da natureza, aos impulsos fragmentados do Impressionismo, deixou a critica procurando representar uma visão mais estruturada e sólida da natureza.
A racionalidade e o rigor geométricos foram as formas de expressão para a representação do mundo envolvente, recuperando a forma e a materialidade na pintura.
Os motivos de Cézanne são as figuras, formas, espaço e matéria plástica.
Para Cézanne cada pincelada é calculada e premeditada numa concepção geométrica da natureza, criando assim uma nova linguagem pictórica: o quadro não deve reproduzir a realidade, pelo contrário é a natureza que se deve ajustar às leis da pintura.
"A cor e as formas dos objectos são uma função da harmonia do quadro. A pintura é uma harmonia paralela à natureza. Torna-se independente dela."
Abre-se desta forma pelas mãos de Cézanne, o caminho para a Arte Moderna com a noção de plástica pura.
Auto-retrato, 1879
O rapaz da camisola vermelha, 1890
Retrato de um camponês, 1901-1906
Os jogadores de cartas, 1890-1895
Maças e Laranjas, 1895-1900
As banhistas, 1900-1905
Fontes:
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