A Arquitectura Romântica inspira-se no passado histórico, historicismo, ou seja, recorre a referências de vários períodos históricos, excepto à influência clássica que consideram estar nos antípodas dos seus pressupostos, preferem as referências a períodos medievais mais próximos da expressão emocional.
O revivalismo Gótico surge em Inglaterra pela mão de John Ruskin (1819-1900), defendido em "As sete lâmpadas da Arquitectura e o elogio do Gótico (1853)", enaltecendo as virtudes Góticas e considerando-a como a melhor arquitectura a aplicar em qualquer edifício.
Estas teorias levadas a cabo por Augustus Pugin (1812-1852), na decoração das Casas do Parlamento em Londres. Surge assim o Neogótico.
Casas do Parlamento em Londres.
Pavilhão Real, Brighton de John Nash
Em França o Romantismo teve uma grande expressão pois o país encontrava-se num contexto pós-revolucionário, sendo culturalmente bem aceite.
Na arquitectura foi criada a política de restauro de monumentos em: Chartres, Amiens, Reims e Notre-Dame.
Esta actuação foi influenciada pelas teorias de Viollet-le-Duc (1814-1879) em "Entretiens sur L'architecture de 1872".
A Ópera de Paris de Charles Garnier (1825-1898), é uma obra Neobarroca ao gosto do ensino da École des Beaux-Arts de Paris, é um edifício ecléctico.
Ópera de Paris, Charles Garnier
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