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Foto do escritorCarla Machado

Sé de Évora (séc. XII a XIII)

- Segundo edifício do gótico vertical em Portugal;

- Tradição e inspiração francesa;

- Lembra a sé de Lisboa, com duas torres, apesar desta ser um edifício românico. Essa semelhança evidencia-se na composição da fachada;

- Edifício de transição, evidente nas torres, que são diferentes (uma românica e outra gótica com aberturas);

- Deve-se ao facto de terem havido diferentes trabalhados e diversos métodos;

- Características do “Bom Gótico”;

- Pórtico decorado com figuras embebidas nos pilares;

- Aposta na verticalidade, nos capitéis dos pilares, através destes elementos;

- Edifício alto, mas não muito alto (semelhante à altura da Sé de Lisboa);

- No interior a ideia de verticalidade é conferida pela relação largura/altura;

- Edifício de dois andares (os edifícios internacionais, teriam até quatro andares). O 2º andar tem uma galeria semelhante à galeria da Sé de Lisboa;

- Edifício extremamente iluminado;

- Abóbada gótica;

- Na zona do cruzeiro (onde dá-se o cruzamento da nave central com o transepto) foi construída uma grande lanterna (cúpula), conferindo um sentido de verticalidade;

- É semelhante às que se faziam em França, com inúmeras aberturas, que criam um jogo de luz, e elementos verticais;

- Luz divina: vem do alto;

- Zona simbólica, de transição do espaço do povo para espaço divino;

- Utilização do vitral: muda o sentido da luz, mais dinâmica;

- Grande postura vertical, vê-se o mosteiro a muitos quilómetros de distância;

- Aberturas do claustro maiores do que em Alcobaça (Gótico mais evoluído);

- No interior do claustro, nota-se a verticalidade e a presença de muitas janelas;

- Dois arcos cruzam-se dentro do tramo de maior capacidade de descarga.

- Nota: A Sé é uma igreja episcopal, não de convento, mas também têm claustro porque o bispo tem um tipo de colégio de padres que o acompanham.


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