O urbanismo e a cultura romana foram fortes influências em toda a Europa.
O desenho da cidade é pensado de uma forma mística dando um sentido religioso à cidade. Era delimitado um perimetro da cidade não permitindo a entrada de outras religiões, com esta restrição o Cristianismo cresceu apenas nas periferias das cidades.
O traçado da cidade obedecia a um ritual religioso, a sua implantação era orientada de Este para Oeste -Decumanos Maximus,e de Norte para Sul -Cardus.Este traçado cruza-se no centro de uma forma cósmica. Este desenho de cidade irá influênciar o modo de conceber cidade a internacionalmente.
Além do Cardus e do Decumanos os romanos utilizavam a quadricula para definir quarteirões e ruas pois esta estrutura em rede facilita a colocação de infraestruturas viárias como o abastecimento de águas, esgotos e drenagens pluviais.
A construção das cidades precisavam de regulamentação, foi então aplicado pela primeira vez em Roma o termo Regulamentação Urbanística, este documento juridico previa as regras, as interdições e obrigações nas construções e demolições.
O conceito de zonamento surge como consequência da hierarquia social e da organização urbano.
Surgiu também a construção em altura asinsulaeque comportam seis andares substituindo osdomusde apenas um piso.
Relativamente ao quarteirão romano, é na sua maioria residencial e é ocupado por umavillaou porinsulaee sem logradouro, são os muros e as fachadas que fazem o percurso da rua.
O poder imperial era demonstrado nas grandes obras, monumentos e infraestruturas.
Foram construidos espaços públicos de grande envergadura como ocircus maximus, também construiram-se teatros, termas, mercados,etc.
Em 64 a.c, deu-se o incêndio do Campo de Marte, após isto existiu um plano de intervenção do Estado e também de iniciatica privada onde se estabeleceu taxas e direitos de construção.
As invenções romanas são: a ponte, a "obra de arte", o aqueduto, o canal entre outras.
Fonte:
LAMAS, José, Morfologia urbana e desenho da cidade
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