Actualmente só existe a cabeceira como havia na origem.
Um dos mais desenvolvidos na Arquitectura Mendicante.
Cinco capelas, ajudam a perceber a verticalidade dos mendicantes.
Cabeceira escalonada: feita da escala maior para a escala menor.
Capela-mor: mais alta, mais larga, mais profunda.
Na Arquitectura medieval, as capelas laterais eram sempre iguais umas às outras, não se notava esta diferenciação;
Usualmente as capelas estão fisicamente separadas, mas neste caso à uma ligação entre estas:
–Valor simbólico: estão a considerar que a capela-mor não se esgota em si própria, mas prolonga-se para as capelas laterais, realçando a sua importância;
–Elementos ligados como de um todo de tratasse;
–Aspecto que só se verifica nos edifícios mendicantes;
–Os outros edifícios passaram a adoptar esta técnica da capela escalonada, dai a importância dos mendicantes no desenvolvimento da Arq. Gótica;
- Interior:
–Naves alteradas no séc. XVI;
–Cabeceira: parte pequena de ligações das capelas, está sempre presente;
–Capelas escalonadas com dimensões diferentes, percebendo-se o interior pela dimensão das entradas;
–A porta anuncia a dimensão e a importância da capela / diferença de escala;
- Arquitectura mendicante: simples, barata, pobre e modesta;
– Preocupação curiosa uma vez que a abertura destas passagem e o próprio escalonamento da cabeceira eram muito difíceis de fazer;
- Abóbada com penetrações laterais;
- A cabeceira é o único elemento onde os mendicantes cedem ao gótico internacional. Abertura de vãos de carácter vertical, embora simples e cuidados, sem grande exuberância, que possibilitam uma luz simples e com pouca dinâmica.
Fontes:
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