As cidades no século XIX tiveram um enorme desenvolvimento.Inicialmente com a continuidade da cidade clássica e aparecimento de novos espaços urbanos chegando à modernidade.
As alavancas para o progresso urbano foram a industrialização e o crescimento demográfico alterando profundamente a sociedade e por sua vez a morfologia da cidade, com a colocação de infraestruturas, equipamentos e novos espaços de habitação.
O periodo Napoleónico continua a utilizar o Barroco por ser uma arte de ostentação bem ao gosto do poder imperial, com introdução da escala monumental e arcos do triunfo.
A dimensão da cidade altera-se profundamente ganhando uma nova escala, a limitação da cidade passa a ser inutil e as muralhas deixaram de fazer sentido. A cidade teve então a oportunidade de alastrar no território foi o primeiro grande avanço para alcançar a cidade moderna.
A complexidade da cidade oitecentista é expressa em Paris, Barcelona, Avenidas lisboetas e em Inglaterra a Regent´s Street e Regent´s Park de J.Nash.
O desenho urbano com base em traçados, quadriculas, quarteirões, ruas, avenidas e praças teve a sua continuidade no século XIX, criando cidades complexas e mais desenvolvidas com jardins, parques, alamedas, passeios públicos, avenidas e boulevards.
Neste periodo foram introduzidos equipamentos e serviços que transformaram profundamente as áreas degradadas, como gares de caminho-de-ferro, hospitais, escolas, armazéns comerciais de grandes dimensões e locais de diversão e lazer.
As cidades marcantes pelo seu progresso foram: Paris, Barcelona, Madrid, Lisboa, Berlim, Milão, Turim e Washington.
O quarteirão ganha um papel muito importante na forma como é repetido e por ser um processo de organização rápida.
A cidade transformou-se devido à destruição das muralhas que com a evolução das estratégias militares e o aparecimento de novas armas tornaram as muralhas obsoletas. Também a industrialização contribuiu para o crescimento das cidades, através do consumo do solo.
O aumento demográfico foi também um factor importante para o crescimento das cidades.
Consequentemente, a cidade invade o campo num crescimento acelarado, são criados aneis viários e boulevards.
A cidade tradicional prolonga-se pela cidade da periferia.
Alguns exemplos destas transformações são: Ring de Viena, cidade Besançon, Aix-en-Provence,etc.
Resultado do crescimento urbano surgem as primeiras evidências de tecido urbano periférico em Londres em finais do século XVIII, loteamentos privados utilizando as tipologias Crescent e Circus.
Regent´s Street
Regent's Park
Paris, Haussmann
Barcelona, Cerdá
Avenida da Liberdade
Ringue de Viena
Vista do Museu de história natural
Fonte:
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